O que vidraceiros devem considerar ao estipular o preço de produtos e serviços

Fábio Ieger, especialista em empreendedorismo e CEO da iCertus, revela os principais pontos a serem observados ao precificar mercadorias e serviços

Precificar os produtos de forma correta é um dos passos mais importantes para garantir a saúde financeira de uma vidraçari. Mas o processo por trás desse cálculo ainda é nebuloso para alguns empreendedores do vidro, fazendo com que pontos que devem ser levados em consideração sejam deixados de lado ao calcular o preço de venda das mercadorias e dos serviços. É um fato que o preço de um produto influencia diretamente em seu volume de vendas, mas isso não significa que se deva ofertar tudo a um preço irrisório.

Fábio Ieger, CEO da iCertus, startup de Curitiba (PR) que oferece uma série de serviços voltados para a gestão de micro e pequenas indústrias, com destaque na área de crédito, revela pontos primordiais para uma precificação correta. “A precificação de produtos é uma das decisões mais importantes relacionadas ao funcionamento de uma empresa, e também é um dos maiores desafios. Para definir corretamente, é preciso considerar os custos de produção, a competitividade de mercado e pensar sobre qual é a margem de lucro que deseja trabalhar. É necessário encontrar o preço correto, estabelecendo um equilíbrio entre competitividade e margem de lucro”, pontua.

O empresário alerta sobre a importância de levar todos os custos operacionais em consideração na hora de precificar um produto. “Existem dois tipos de custos que devemos prestar atenção. O custo variável está diretamente ligado ao volume de vendas de um determinado produto, por isso, aumenta e diminui conforme a demanda, como mercadorias, ferragens, acessórios e impostos. Por outro lado, existem os custos fixos, que corresponde a tudo aquilo que será cobrado, independentemente da venda, como o aluguel do estabelecimento, energia, água e salários”, explica.

De acordo com Ieger, é importante também prestar atenção no movimento dos concorrentes. “O preço deve estar compatível com os concorrentes diretos e alinhado ao mercado de consumo. Entretanto, o preço de venda de um concorrente pode ter sido calculado de forma errada ou ter passado por processos diferentes, como melhores condições junto aos fornecedores. Por isso, avalie todo o processo antes de estipular um valor”, conclui o CEO.

Fábio Ieger é empreendedor e apaixonado por tecnologia. Administrador de empresas, sabe o quanto é desafiador o dia a dia para manter um negócio em atividade em um país com instituições financeiras que em nada ajudam o pequeno e médio empresário.

No ramo do vidro, uma forma de garantir melhor lucratividade é manter parcerias sólidas com fornecedores que tenham ótima estrutura, de forma a poderem cumprir promessas de prazos, agilidade, qualidade e preço justo.

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